Com o contexto Brasil em se tratando da falta de infraestrutura de modais de transportes, atrelada ao descontrole logístico sendo ele, inbound, intralogistica e outbound, o empresário brasileiro assume um risco e um custo logístico acima da média mundial, perdendo mercado pela falta de competitividade, afinal é sempre o consumidor final que acaba arcando com os custos, onde o mesmo buscará alternativas de consumo mais em conta, afinal com a globalização e internet o e-commerce não tem fronteiras.

Desta forma, o maior desafio e logicamente diferencial competitivo principalmente aos centros de distribuição, tem sido um controle logístico de gerenciamento de estoques atrelado ao canal de distribuição.

Dentro de uma estrutura de armazenagem, alguns processos simples que podem agregar grande diferença é o controle de estoques com definição de mínimo e máximo, ou seja, o mínimo é o start do setor de compras, onde não necessariamente se esgotam os produtos armazenados, já se efetua a compra no lead time de entrega do fornecedor e com a rotina de movimentação e separação diária, se permite chegar mercadoria para abastecimento sem que esgote mercadoria para separação aos clientes solicitantes.

Já no caso de estoque máximo, um simples controle de curva abc, giro de estoque, permite um controle de produto por produto, entendendo a demanda de mercado e definindo o máximo de itens a serem armazenados e que seja suficiente e não excessivo, afinal estoque parado é dinheiro perdido.

Ainda, em se tratando de estoques, temos uma simples e prática ferramenta que é o endereçamento de estoque, o endereçamento cria processo de separação e gerencia o tempo de trabalho do separador de pedidos, afinal um estoque sem endereço se torna uma galpão de produtos sem ordem de coleta, onde o separador de forma funcional, acaba tendo que memorizar os itens alocados, onde muitas das vezes se torna humanamente impossível a memorização e propriamente se aumenta a chance de erro na separação de pedidos.

Por fim e não menos importante, o pedido do cliente separado, gera a demanda de distribuição, onde através da viabilidade de cubagem de carregamento dos veículos somado ao romaneio de carregamento, (FIFO) First in First Out, sendo o primeiro que entra será o ultimo pedido a ser descarregado e logicamente para todo esse contexto de roteiro, necessito de um software para gerenciamento e criação de roteiros em cima do algoritmo matemático do carteiro chinês ou mesmo caixeiro viajante para controle depreciativo, economia de tempo e combustível.

O TMS (Transportation Management System), conhecido como Sistema de Gerenciamento de Transporte ou ainda Sistema de Gestão de Transporte e Logística, é hoje um grande diferencial ao operador logístico. O software permite a melhoria da qualidade e produtividade de todo o processo de distribuição. Este sistema permite controlar toda a operação e gestão de transportes de forma integrada. O sistema adquiridos permite o atendimento aos processos de um transportador, abrangendo as áreas comerciais, operacionais, sac, seguros, faturamento, financeira e logística. Um TMS visa ser integrado com um sistema de ERP, desta forma ao emitir um CT-e ou NFS-e, por exemplo, a integração financeira, fiscal e contábil ocorrerá automaticamente.

O sistema tem como finalidade identificar e controlar os custos inerentes a cada operação, sendo importante identificar e medir os custos de cada elemento existente na cadeia de transporte, a qual envolve não só o veículo em si, mas também a gestão dos recursos humanos e materiais, o controle das cargas, os custos de manutenção da frota e índices de discrepâncias nas entregas, bem como as diversas tabelas de fretes existentes (peso, valor, volume) apresentando o modelo que melhor se ajusta.

Se você ainda não faz estes processos dentro do seu ambiente de trabalho, você não faz logística e sim apenas transporte sem controle e ganho de resultados.

Foi pensando nesses processos e iniciamos no início do mês de Julho o Projeto Piloto do Ophos.TMS que contará com módulos Financeiro, Faturamento, Comercial, Coleta e Entrega, Fiscal e E.D.I. Acesse e confira: Ophos.TMS

Por Renato Binoto*

*RENATO BINOTO é Tecnólogo em Logística pela FATEC Jaú, Mestre em Engenharia Urbana e Transportes pela Universidade Federal de São Carlos UFSCar, Possui treinamento de Práticas de Projetos alinhadas ao PMI pelo SENAC, Gerenciamento Ágil de  Projetos pela USP São Carlos e atualmente esta cursando MBA de Gestão de Custo pelo IBEC- Instituto Brasileiro de Engenharia e Custos  de Campinas.